sábado, 17 de outubro de 2015

Maconha faz mal, sim. Quem afirma é a Medicina.



Maconha faz mal, sim. Quem afirma é a Medicina.

O atual liberalismo em torno do consumo da droga está em descompasso com as pesquisas médicas mais recentes. As sequelas cerebrais são duradouras, sobretudo quando o uso se dá na adolescência
Hoje ainda, até o fim do dia, 1 milhão de brasileiros terão fumado maconha. A maioria dessas pessoas está plenamente convencida de que a droga não faz mal. Elas conseguem trabalhar, estudar, namorar, dirigir, ler um livro, cuidar dos filhos…
A folha seca e as flores de Cannabis são consumidas agora com uma naturalidade tal que nem parece ser um comportamento definido como crime pela lei penal brasileira. O aroma penetrante inconfundível permeia o ar nas baladas, nas áreas de lazer dos condomínios fechados, nos carros, nas imediações das escolas.
A maconha, que em outros tempos já foi chamada de “erva maldita”, agora ganhou uma aura inocente de produto orgânico e muitos de seus usuários acendem os “baseados” como se isso fosse parte de um ritual de comunhão com a natureza, uma militância espiritual de sintonia com o cosmo.
Tolerância cada vez maior com o consumo
Há uma gigantesca onda de tolerância com esse vício. Nos Estados Unidos, dezessete Estados já regulamentaram seu uso medicinal. No dia 6 passado, os Estados de Washington e Colorado realizaram plebiscitos sobre a legalização e o eleitorado aprovou. No Uruguai, o presidente José Mujica pretende estatizar a produção e a distribuição da droga.
Em maio deste ano, no Brasil, sob o argumento do direito à liberdade de expressão, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a marcha da maconha – desde, é claro, que ela não fosse consumida pelos manifestantes.
Em um de seus shows, em janeiro, Rita Lee causou tumulto ao interromper a apresentação em Sergipe para interpelar os policiais que tentavam reprimir o fumacê na plateia: “Este show é meu. Não é de vocês. Por que isso? Não pode ser por causa de um baseadinho. Cadê um baseadinho pra eu fumar aqui?”.
Na contramão da liberalidade oficial, legal e até social com o uso da maconha, a ciência médica vem produzindo provas cada dia mais eloquentes de que a fumaça da maconha faz muito mal para a saúde do usuário crônico – quem fuma no mínimo um cigarro por semana durante um ano.
Não faz menos mal do que álcool ou cigarro
Fumar na adolescência, então, é um hábito que pode ter consequências funestas para o resto da vida da pessoa. Aqueles cartazes das marchas que afirmam que “maconha faz menos mal do que álcool e cigarro” são fruto de percepções disseminadas por usuários, e não o resultado de pesquisas científicas incontrastáveis.
Maconha não faz menos mal do que álcool ou cigarro. Cada um desses vícios agride o organismo a sua maneira, mas, ao contrário do que ocorre com a maconha, ninguém sai em passeata defendendo o alcoolismo ou o tabagismo.
Diz um dos mais respeitados estudiosos do assunto, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo: “Encarar o uso da maconha com leniência é uma tese equivocada, arcaica e perigosa”.

Comunidade Casa Vida, tratamento para dependentes Químicos.(drogas e Álcool) Ficamos Localizados na Estrada Nova Caete, 583 - bairro da Serrinha - km 47,5 da Raposo Tavares - São Roque/SP Nossos Telefones São: Nossos fixos 11 4717-1690 11 4717-1514 Celulares: 11 94190-4879 Franklin watts (vivo) 11 97267-1494 Patricia watts (vivo) 11 96838-6160 Patricia tim .

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Reparações sem expectativas

Tuesday-feira, 06 de October de 2015


Projetar as reparações propriamente ditas pode ser um obstáculo maior, tanto para se fazer à lista, como para se dispor a fazer reparações
O oitavo Passo nos pede que nos tornemos dispostos a fazer reparações a todas as pessoas que prejudicamos. À medida que nos aproximamos deste passo, podemos ficar imaginando qual será o resultado de nossas reparações. Seremos perdoados? Aliviados de quaisquer sentimentos de culpa pendentes? Ou seremos condenados e repreendidos pelas pessoas que prejudicamos? Se esperamos receber os benefícios espirituais do Oitavo e Nono Passos, devemos renunciar à nossa tendência de buscar o perdão. Se abordamos esses passos esperando alguma coisa, é provável que fiquemos bem desapontados com os resultados. Devemos perguntar a nós mesmos se estamos depositando nossas esperanças em obter o perdão da pessoa a quem estamos fazendo reparação. Ou talvez esperemos ser perdoados de nossa dívida por algum credor simpatizante, levado às lágrimas por nossa história de má sorte. Precisamos estar dispostos a fazer nossas reparações sem levar em conta a conseqüência. Podemos planejar as reparações, mas não podemos planejar os resultados. Embora seja possível que todas as pessoas a quem devemos reparações não nos concedam um pleno perdão, aprendemos a perdoar a nós mesmos. No processo, descobriremos que não temos mais que carregar o peso do passado.
Só por hoje: Eu abrirei mão de quaisquer expectativas que tenho em relação às pessoas a quem devo reparações.