segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Oficina Musical

Neste domingo (27/12/2015), os pacientes do C.T André Luiz tiveram uma experiência diferenciada com a estagiária Aline Sant'Anna de Musicoterapia da FMU.
Foi realizado uma Oficina de Construção de Instrumentos com material reciclável.

Todos criaram seus instrumentos e tocaram do seu jeito, expressando-se! 

Confira as fotos:























sábado, 17 de outubro de 2015

Maconha faz mal, sim. Quem afirma é a Medicina.



Maconha faz mal, sim. Quem afirma é a Medicina.

O atual liberalismo em torno do consumo da droga está em descompasso com as pesquisas médicas mais recentes. As sequelas cerebrais são duradouras, sobretudo quando o uso se dá na adolescência
Hoje ainda, até o fim do dia, 1 milhão de brasileiros terão fumado maconha. A maioria dessas pessoas está plenamente convencida de que a droga não faz mal. Elas conseguem trabalhar, estudar, namorar, dirigir, ler um livro, cuidar dos filhos…
A folha seca e as flores de Cannabis são consumidas agora com uma naturalidade tal que nem parece ser um comportamento definido como crime pela lei penal brasileira. O aroma penetrante inconfundível permeia o ar nas baladas, nas áreas de lazer dos condomínios fechados, nos carros, nas imediações das escolas.
A maconha, que em outros tempos já foi chamada de “erva maldita”, agora ganhou uma aura inocente de produto orgânico e muitos de seus usuários acendem os “baseados” como se isso fosse parte de um ritual de comunhão com a natureza, uma militância espiritual de sintonia com o cosmo.
Tolerância cada vez maior com o consumo
Há uma gigantesca onda de tolerância com esse vício. Nos Estados Unidos, dezessete Estados já regulamentaram seu uso medicinal. No dia 6 passado, os Estados de Washington e Colorado realizaram plebiscitos sobre a legalização e o eleitorado aprovou. No Uruguai, o presidente José Mujica pretende estatizar a produção e a distribuição da droga.
Em maio deste ano, no Brasil, sob o argumento do direito à liberdade de expressão, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a marcha da maconha – desde, é claro, que ela não fosse consumida pelos manifestantes.
Em um de seus shows, em janeiro, Rita Lee causou tumulto ao interromper a apresentação em Sergipe para interpelar os policiais que tentavam reprimir o fumacê na plateia: “Este show é meu. Não é de vocês. Por que isso? Não pode ser por causa de um baseadinho. Cadê um baseadinho pra eu fumar aqui?”.
Na contramão da liberalidade oficial, legal e até social com o uso da maconha, a ciência médica vem produzindo provas cada dia mais eloquentes de que a fumaça da maconha faz muito mal para a saúde do usuário crônico – quem fuma no mínimo um cigarro por semana durante um ano.
Não faz menos mal do que álcool ou cigarro
Fumar na adolescência, então, é um hábito que pode ter consequências funestas para o resto da vida da pessoa. Aqueles cartazes das marchas que afirmam que “maconha faz menos mal do que álcool e cigarro” são fruto de percepções disseminadas por usuários, e não o resultado de pesquisas científicas incontrastáveis.
Maconha não faz menos mal do que álcool ou cigarro. Cada um desses vícios agride o organismo a sua maneira, mas, ao contrário do que ocorre com a maconha, ninguém sai em passeata defendendo o alcoolismo ou o tabagismo.
Diz um dos mais respeitados estudiosos do assunto, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo: “Encarar o uso da maconha com leniência é uma tese equivocada, arcaica e perigosa”.

Comunidade Casa Vida, tratamento para dependentes Químicos.(drogas e Álcool) Ficamos Localizados na Estrada Nova Caete, 583 - bairro da Serrinha - km 47,5 da Raposo Tavares - São Roque/SP Nossos Telefones São: Nossos fixos 11 4717-1690 11 4717-1514 Celulares: 11 94190-4879 Franklin watts (vivo) 11 97267-1494 Patricia watts (vivo) 11 96838-6160 Patricia tim .

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Reparações sem expectativas

Tuesday-feira, 06 de October de 2015


Projetar as reparações propriamente ditas pode ser um obstáculo maior, tanto para se fazer à lista, como para se dispor a fazer reparações
O oitavo Passo nos pede que nos tornemos dispostos a fazer reparações a todas as pessoas que prejudicamos. À medida que nos aproximamos deste passo, podemos ficar imaginando qual será o resultado de nossas reparações. Seremos perdoados? Aliviados de quaisquer sentimentos de culpa pendentes? Ou seremos condenados e repreendidos pelas pessoas que prejudicamos? Se esperamos receber os benefícios espirituais do Oitavo e Nono Passos, devemos renunciar à nossa tendência de buscar o perdão. Se abordamos esses passos esperando alguma coisa, é provável que fiquemos bem desapontados com os resultados. Devemos perguntar a nós mesmos se estamos depositando nossas esperanças em obter o perdão da pessoa a quem estamos fazendo reparação. Ou talvez esperemos ser perdoados de nossa dívida por algum credor simpatizante, levado às lágrimas por nossa história de má sorte. Precisamos estar dispostos a fazer nossas reparações sem levar em conta a conseqüência. Podemos planejar as reparações, mas não podemos planejar os resultados. Embora seja possível que todas as pessoas a quem devemos reparações não nos concedam um pleno perdão, aprendemos a perdoar a nós mesmos. No processo, descobriremos que não temos mais que carregar o peso do passado.
Só por hoje: Eu abrirei mão de quaisquer expectativas que tenho em relação às pessoas a quem devo reparações.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Superação (mensagens)


"A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda."

"Nada é por acaso...Acredite em seus sonhos e nos seus pontenciais....Na vida tudo se supera..."

"Supere os desafios, bata recordes
O céu é o limite dos guerreiros.
Lute contra todas as suas limitações"

"Nunca deixe que nenhum limite tire de você a ambição da auto-superação."

"O sofrimento precisa ser superado, e o único meio de superá-lo é suportando-o."

"Problemas não são obstáculos, mas oportunidades ímpares de superação e evolução."

'"O impossível está a um passo da nossa superação, a partir do momento que nos superamos algo impossível se realiza."

Recuperação

Tratamento Médicos e Psicológicos

Os jovens em geral são rebeldes às clássicas psicoterapias, mas quando usam drogas as resistências pioram e acabam criando verdadeiras batalhas em casa para não ir às consultas. As elegações mais comuns são, entre outras:
"Não sou louco para ir a um psiquiatra, os loucos são vocês",
"Não sou viciado. Paro quando eu quiser", "Vão gastar dinheiro à toa!"
Quando há comprometimento psicológico ou físico, a consulta especializada se faz necessária. Cabe ao profissional - médico, psiquiatra, psicólogo- especializado fazer um bom diagnóstico e estabelecer um procedimento adequado. Os especialistas estão mais capacitados a utilizar, se necessário, medicamentos específicos. Há muito progresso no campo medicamentoso terapêutico. Novidades surgem a toda hora, entretanto a validade deverá ser confirmada pelos profissionais escolhidos.

Só internação não resolve
Em casos graves, quando o usuário está muito comprometido, a internação hospitalar é necessária e fundamental para dar início à recuperação. Nesse sentido, os hospitais funcionam bem.
Depois da alta, o apoio de grupos de auto-ajuda é excelente.
Os "padrinhos" que adotam um novo usuário cuidam dele como se fossem um filho. A única obrigação desse "filho" é ligar para o "padrinho" quando a vontade de usar a droga começar a ser despertada. É a força da coletividade agindo sobre o indivíduo necessitado.
Não há psicoterapias nem internações que garantam uma proteção tão grande e tão empenhada quanto a que esses grupos oferecem. E, se houver, pode se tornar inviável para a maioria da população, pelo seu alto custo.
(Salvar o Filho Drogado - Dr. Flávio Rotman - 2ª edição - Editora Record)
As “Sete regras básicas para interrupção do consumo de cocaína” (Washton, 1989) são válidas para dependentes de outras drogas e/ou álcool, e devem ser extensivamente discutidas com os pacientes:

1 - O momento de parar é agora
Uma das táticas mais usadas pelos dependentes e abusadores de álcool e/ou drogas para evitar ingressar em tratamento é a procrastinação (“deixar para mais tarde ou para depois”, adiamento indefinido que colabora para o aumento das conseqüências derivadas do consumo). A frase “Eu vou parar amanhã” significa exclusivamente que o indivíduo não tem nenhuma intenção atual de interromper o consumo.

2 - Deve-se parar o consumo de uma vez
Reduzir o consumo de drogas e álcool é uma tarefa ingrata e infrutífera. Cada episódio de consumo de coca aumenta o desejo por mais cocaína e assim o processo de recuperação acaba sempre adiado.

3 - Parar todas as drogas de abuso, incluindo álcool e maconha

Esta é uma das regras mais difíceis para o dependente de cocaína aceitar. O indivíduo tende a focalizar todas as suas dificuldades por exemplo na cocaína, desprezando a participação das outras substâncias no seu padrão de consumo. O consumo de álcool ou de maconha freqüentemente representa o primeiro passo para uma recaída no consumo da própria cocaína. Além desse fato, o consumo de qualquer substância evoca as memórias do consumo da droga principal consumida, desencadeando “fissuras” intensas. Ao consumir outra droga, o indivíduo terá menor capacidade de resistir a tais “fissuras”, recorrendo ao consumo.

4 - Mudar o estilo de vida
Os dependentes de drogas não podem manter os relacionamentos com antigos companheiros de consumo, não podem ir aos bares e outros ambientes onde costumavam encontrar esses colegas, pois o consumo de substâncias psicoativas (drogas e/ou álcool) é a atividade central dessas atividades. O indivíduo, nessas ocasiões, volta a sentir desejo intenso, como uma necessidade de consumir, não conseguindo resistir à droga. Esta é a principal razão de recaídas, pelo menos nos pacientes em tratamento.

5 - Sempre que possível evitar situações, pessoas e ambiente que causem fissuras
É importante antecipar estas situações em tratamento antes de se encontrar nas situações acima descritas, para que o paciente possa lidar adequadamente e evite o uso. Os dependentes em tratamento nunca devem testar-se, para saber “como estão indo no tratamento”. Este fenômeno é muito visto entre os pacientes, que acreditam que “passando no teste” estarão provando que voltaram a conquistar o controle sobre a droga e que “jamais irão consumir novamente”. Infelizmente nada poderia ser mais falso que isto. Mesmo passando no “teste” o paciente estará mais próximo de uma recaída, por ter se aproximado ao ambiente de consumo e, provavelmente, por excesso de autoconfiança.

6 - Procurar outras recompensas (fontes de prazer)
Durante a trajetória da dependência os indivíduos costumam afastar-se de praticamente todas as formas de lazer que não se encontram associadas diretamente ao consumo.Freqüentemente abandonam hobbies, afastam-se de pessoas que não usam, param de exercitar-se; com a evolução da dependência mesmo o interesse no sexo reduz muito, e a vida torna-se escassa de prazeres não quimicamente induzidos. O aprendizado de como voltar a estar em sintonia com o mundo “careta” é uma das tarefas mais difíceis da recuperação. Alguns indivíduos chegam a relatar que “desaprenderam a falar” sem o efeito das drogas.

7 - Cuidados pessoais: aparência, alimentação, exercício etc.
A cocaína, por exemplo, é um potente inibidor do apetite, de forma que usuários crônicos tendem a apresentar deficiências de diversos nutrientes e vitaminas. Alguns indivíduos dependentes de álcool e/ou drogas ingressam no tratamento realmente depauperados fisicamente.Da mesma forma, o condicionamento físico do paciente costuma ser negligenciado, indicando a inclusão de exercícios físicos na recuperação do paciente. O exercício pode, ainda, auxiliar a controlar ansiedade do indivíduo, facilitando a manutenção da abstinência, e produz sensação de bem-estar pela liberação de substâncias (endorfinas), que podem resultar em redução do desejo pelo consumo.

Fases do tratamento de abuso e dependência de álcool e drogas

- Desintoxicação ou Promoção da abstinência
Fase de abstinência sob supervisão médica dos efeitos do consumo de álcool ou outras drogas. Fisiologicamente esta fase dura poucos dias, porém a vontade de consumo pode persistir por meses. O uso de medicações pode reduzir o desconforto dos usuários ou mesmo minimizar as complicações médicas. A desintoxicação estabiliza o paciente, permitindo que ele ingresse na próxima fase do tratamento. Porém a desintoxicação sozinha tem mínimo impacto na dependência

- Reabilitação
É a fase do tratamento em que os paciente aprendem como modificar seu comportamento para manter a abstinência. Inúmeras modalidades terapêuticas podem (e devem) ser utilizadas para esta finalidade – aconselhamento individual e familiar, aprendizado sobre dependência e sobre as substâncias que consome, psicoterapia individual e familiar, medicações contra as vontades de consumo que o indivíduo apresenta, treinamento social e vocacional, e outros processos são integrantes desta fase. Grupos de mútua-ajuda devem sempre ser incluídos no processo de reabilitação

- Cuidados continuados
Muitos dos pacientes dependentes devem se manter em tratamento por um período longo em suas vidas. Esta fase é composta de propostas para a manutenção do estado de sobriedade frente às dificuldades de suas vidas. Participação em grupos de mútua-ajuda é um dos mais conhecidos meios de manutenção dos benefícios conseguidos em um tratamento. Outras possibilidades para esta fase são oferecidas pelas comunidades terapêuticas. Elas oferecem um ambiente bem estruturado para indivíduos que não disponham destes recursos em sua vida. As internações nestas instituições são freqüentemente longas, possibilitando uma estruturação da vida do indivíduo antes dele retornar ao seu ambiente de vida. Todas as modalidades oferecem suporte moral e encorajamento.

- Prevenção de recaídas
Estratégias que podem ser aplicadas conjuntamente ou logo após o tratamento primário (desintoxicação ou reabilitação). Em geral estas estratégias têm o objetivo de antecipar (e lidar) com as situações em que os pacientes terão possibilidade de recair, ajudando-os a adquirir instrumentos eficazes para evitar uma recaída, também modificando seu estilo de vida. Assim sendo são efetivas na redução da exposição dos indivíduos às situações de risco, fortalecendo suas habilidades de evitar uma recaída.
onte: GREA - Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas

As regras do tratamento - Passo a passo as normas impostas pela Anvisa para o funcionamento das comunidades terapêuticas


Como deve ser escolhida a instituição que cuidará do tratamento da dependência de drogas de um familiar ou de um amigo próximo? Essa é uma pergunta muitas vezes presente nas consultas feitas à Abrafam (Associação Brasileira de Apoio aos Familiares de Droga-dependentes) - mas para a qual não existe uma resposta única. Em primeiro lugar, porque não existe tratamento que sirva para todos. Em qualquer área da saúde, cada indivíduo apresenta necessidades diferentes e reações diferentes às mais variadas terapias. Assim, não seria possível compor um "guia de tratamento de drogadependentes". E, certamente, se existisse um, não haveria tantos dependentes em apuros...
No entanto, algumas orientações básicas são imprescindíveis. A primeira delas é verificar se, no mínimo, a lei está sendo cumprida. O tratamento da drogadição pode ser realizado das mais diferentes formas: em regime de ambulatório, domiciliar ou de internamento, sendo que esse último ainda subdivide-se entre vários tipos de serviços prestados por diferentes instituições: clínicas, hospitais, comunidades terapêuticas. E, com relação às comunidades terapêuticas, a legislação existe para defender o paciente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão do Ministério da Saúde, publicou, em maio, a Resolução número 101, preparada por membros de diferentes áreas, que trata do assunto. Ali estão descritas regras de funcionamento que devem ser do conhecimento de qualquer pessoa internada ou que tenha providenciado o internamento de alguém, pois deslizes ou claros exemplos de negligência podem passar despercebidos por pura falta de informação. Assim, para apoiar a família nesse universo tão grande de comunidades espalhadas por todo o país, acompanhe este estudo e confira o texto integral da Resolução a seguir.

Para que serve
A Resolução 101, de 30 de maio de 2001, segundo Gonçalo Vecina Neto, que a assina, vem para normatizar e estabelecer padrões mínimos para o funcionamento de serviços públicos e privados de atenção às pessoas com transtornos decorrentes do uso de drogas. Expõe exigências mínimas para o funcionamento dessas instituições, denominadas de comunidades terapêuticas e dá prazo de dois anos para que as que já existem adaptem-se às normas (portanto, até 2003).

A quem se aplica
As normas se aplicam a qualquer pessoa física ou jurídica, de direito privado ou público, envolvida direta ou indiretamente na atenção a indivíduos com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas, sejam elas quais forem. Esses responsáveis, podem ser, portanto, uma empresa - um hospital, por exemplo, público ou privado - ou uma pessoa - um médico, um religioso ou qualquer outro interessado em responsabilizar-se pela instituição. Assim, não vale dizer que só os espaços públicos têm que seguir a regra: todos que se proponham a prestar esse tipo de tratamento estão sujeitos ao que determina a Resolução. E mais: uma pessoa deve designar-se como responsável técnica pelo estabelecimento e deve ter curso superior completo na área de saúde ou da assistência social.

Penalidades
Tratando-se de uma Resolução - e não propriamente de uma lei - quem não cumpre as regras é penalizado de acordo com o que determina a Lei 6.437, de 20 de agosto de1977, pois não agiu de acordo com o determinado pela Vigilância Sanitária e, portanto, incorreu no que é chamado de "infração sanitária". A Vigilância se atribui a obrigação, inclusive, de fiscalizar essas instituições anualmente (para o que requer livre acesso às instalações). Está escrito no texto da Resolução. Se essa meta puder ser cumprida, isso significa que as entidades deverão manter também em ordem a documentação relacionada às licenças de funcionamento, prontuários de pacientes etc., pois qualquer irregularidade poderá significar infração.

O que são as comunidades terapêuticas
De acordo com o texto da Resolução, as comunidades terapêuticas são lugares onde se internam - em regime de residência ou por turnos - pessoas que precisem de serviços de suporte e terapia por uso ou abuso de substâncias psicoativas. Nesses locais, "o principal instrumento terapêutico é a convivência entre os pares", diferenciando o tipo de tratamento aplicado ali ao de uma psicoterapia individual, por exemplo, ou do oferecido num hospital geral. Na comunidade terapêutica, o interno convive com outras pessoas que estão nas mesmas condições que ele e com quem pode trocar experiências.

Avaliação
No momento da internação, o paciente deve ser avaliado segundo uma série de critérios descritos na Resolução e classificado de acordo com a gravidade de seu estado (muito dependente da droga e com grandes comprometimentos), com a sua motivação para se tratar de acordo com os danos que a droga já provocou em seu organismo e em sua mente. Além disso, o avaliador deve verificar quais são as condições familiares. Essa avaliação necessariamente tem que ser feita conforme os critérios descritos na Resolução e todos os dados registrados num relatório.

Quem pode se internar?
As comunidades terapêutica não podem recusar-se a atender uma pessoa pelo fato de que ela apresenta, além da dependência de drogas, alguma outra doença associada. Também não pode "escolher" tratar apenas um dos mais comprometidos ou apenas daqueles cujo comprometimento pelo uso de substâncias psicoativas ainda não é tão grave. Após uma avaliação diagnóstica, química e psiquiátrica, os resultados têm de ser anotados numa ficha de admissão. Quem apresenta comprometimento grave do organismo ou da psique deve, necessariamente encaminhado para um serviço especializado, ou seja, ao um hospital ou unidade de terapia intensiva, que possa cuidar de reverter os danos ao corpo, e/ou a um hospital psiquiátrico.
Crenças religiosas ou ideológicas também não são motivos para recusa da internação. Da mesma forma, ninguém pode ser ou permanecer internado contra a vontade nesse tipo de instituição - a menos que encaminhada por um mandado judicial - e todos os pacientes têm o direito de interromper o tratamento no momento que desejarem, exceto se estiverem em risco de vida (por intoxicação ou ameaça de suicídio, por exemplo) ou pondo em risco a vida de outros.

Regulamento Interno
Ao admitir um paciente, a instituição deve expor a ele e a seus familiares sobre suas normas de funcionamento, regime de internação e proposta de tratamento, já com uma previsão do tempo previsto para sua conclusão. Toda a rotina do horário de despertar, atendimento individual ou grupal, programas educacionais, etc., deve ser entregue por escrito. As atividades obrigatórias e opcionais, os critérios de alta e de acompanhamento após a alta também devem ficar bem claros nesse documento e o paciente ou responsável assinará um termo de concordância com o regulamento.

Instalações e Capacidade
As comunidades terapêuticas devem ter capacidade máxima de alojamento para 60 residentes, alocados em, no máximo duas unidades. Isso vale para instituições criadas a partir da data da Resolução. As que existiam anteriormente podem ter até 90 moradores em no máximo três unidades. As comunidades que também prestam atendimento médico devem estar de acordo com a legislação (e licenças de funcionamento) específicas. A Resolução faz uma sugestão das instalações ideais.

Medicamentos
Algumas vezes, é admitido um interno que já utiliza algum tipo de medicamento de venda controlada (psiquiátrico ou para tratamento de qualquer doença). A direção da comunidade terapêutica deve responsabilizar-se, nesses casos, pela guarda e administração do medicamento ao paciente. Nos casos em que a comunidade também presta atendimento médico de desintoxicação - em que, muitas vezes, são utilizadas substâncias psicoativas semelhantes ás drogas de abuso e que podem, portanto, provocar dependência quando usadas sem controle, a instituição deve ter licença de funcionamento específica e submeter-se a regulamento técnico próprio do Ministério da Saúde.

Direitos do Paciente
A Resolução da Anvisa descreve que todo paciente, durante a internação na comunidade terapêutica, tem direito:
- a exercer sua cidadania (votar, por exemplo)
- ao sigilo sobre suas condições clínicas e psíquicas
- a cuidados com sua segurança
- a alojamentos e higiene adequados
- a receber alimentação nutritiva
- a estar livre de castigos físicos, psíquicos ou morais
- ao livre exercício de sua espiritualidade
- ao cumprimento de recomendações médicas
- a ser encaminhado para outros serviços quando a comunidade não for capaz de resolver intercorrências
- a receber seus medicamentos de acordo com a prescrição médica

Revista Droga e Família - Órgão Oficial da Abrafam - Associação Brasileira de Apoio às Famílias de Drogadependentes

Abstinência

abstinência (dicionário)

        substantivo feminino
1.
ato de abster-se, de privar-se do uso de alguma coisa.

2.
p.ext. moderação ou sobriedade no comer, no beber e na vida sexual.



Segundo alguns dicionários, abstinência significa ação de abster, de se privar de alguma coisa. Esse ato de abster pode ser se privar de algum consumo, seja ele de comida, cigarro, drogas e outros.

O presente artigo trata da Síndrome de Abstinência de drogas. Àqueles que estão em tratamento de dependência química renunciam ao uso da substânciaviciante, no caso a droga. O ato de renuncia a droga pode causar sérias perturbações ao organismo dependente, desde alterações comportamentais até sensações físicas, a isso dar-se o nome de Síndrome da Abstinência.

Alguns sintomas são:
Sofrimento mental;
Sofrimento físico e
Mal-estar.


Os sintomas citados acima podem ocorrer em diversos graus de acordo com o vício adquirido, ou seja, de acordo com a droga causadora da dependência, que pode ser:
Álcool;
Cigarro;
Heroína;
Crack;
Cocaína;
Maconha, etc.

Os sintomas podem ser cada vez mais intensos, na medida em que o tempo de abstinência fica mais longo. O usuário pode ter convulsões, hiperatividade, tremores, insônia, alucinações visuais, táteis e auditivas, descontrole psicomotor e ansiedade.

A Síndrome pode se dividir em: SAA – Síndrome de Abstinência Aguda e a SAD – Síndrome de Abstinência Demorada. A primeira pode ocorrer na ausência do composto viciante entre 3 a 10 dias do último uso, já a segunda se difere nos sintomas, que podem ser visualizados entre a sobriedade do indivíduo ocorrendo no intervalo de meses ou até anos após o uso.

Alguns sintomas provenientes da SAD são: mente confusa, problemas de coordenação motora, problema de memória, reação emocional exagerada ou apatia e distúrbio do sono ou alteração. A SAD, portanto, é a mais severa e preocupante, pois dela pode resultar danos cerebrais importantes e até mesmo recaídas.


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Uso de drogas (Antes e depois)
























Saiba os riscos do uso de álcool, cigarro e drogas na gestação

O consumo de álcool, cigarro e drogas na gestação pode deixar sequelas graves no bebê. “O álcool atinge o feto durante todo o período da gestação, afetando várias estruturas importantes que trarão consequências para a criança. São lesões irreversíveis”, explica a pediatra Conceição Aparecida de Mattos Segre, coordenadora do grupo de trabalho sobre os efeitos do álcool na gestante, no feto e no recém-nascido da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

A bebida alcoólica é responsável pela Síndrome Alcoólica Fetal, que causa má-formação no feto. A criança nasce com nariz achatado, pálpebras pequenas, sem prega nasal, lábio superior muito fino e orelhas baixas. Além disso, o álcool acarreta problemas neurológicos, como déficit de atenção e hiperatividade. Os bebês nascem muito irritados, choram sem parar e chegam a tremer quando ouvem barulho.

Na fase escolar, têm muita dificuldade de aprendizado. “Os filhos de mães alcoolistas também têm maior tendência a usar álcool na fase adulta. É um círculo vicioso. Tornam-se pessoas de difícil socialização e delinquentes”, diz a pediatra.

A gestante viciada em álcool precisa fazer um pré-natal com especialistas que dão suporte psicológico adequado. “O profissional não pode estigmatizar essa mulher porque ela precisa sentir confiança no médico. Muitas vezes a gestante ingere álcool, mas não conta porque tem medo”, completa a especialista.

O ginecologista e obstetra Eder Viana de Souza, coordenador de obstetrícia do Amparo Maternal, instituição que oferece assistência à gestante, conta que foram observadas 180 grávidas atendidas no local e constatou-se que aquelas que consumiam álcool começavam, muitas vezes, a beber dentro de casa e até com os próprios pais.

Os efeitos do álcool não aparecem só na gestação. Durante a amamentação, a mulher também deve ficar longe de bebidas alcoólicas. Beber nesta fase pode deixar a criança sonolenta, sem conseguir mamar direito e com baixo peso e crescimento afetado.

O cigarro é outro vilão. A principal consequência na gestação é a restrição do crescimento intra-útero.

Drogas ilícitas
As drogas ilícitas também trazem muitos prejuízos para a saúde do bebê. Entre as drogas mais usadas no Brasil durante a gestação, estão a maconha, solventes, cocaína e crack, segundo o ginecologista e obstetra Eder Viana de Souza. “A dependência dessas mulheres é muito grande. Conheci no Amparo Maternal uma mulher que fugiu no primeiro dia pós-parto para se prostituir e usar maconha, e voltou no final do dia”, relata.

Bebês de mulheres viciadas em cocaína e crack nascem com síndrome de abstinência. Na grávida, a cocaína pode deixar a placenta baixa, podendo levar a hemorragias e sangramentos durante a gestação. A bolsa também pode romper precocemente e o bebê nascer prematuro.

Além da síndrome da abstinência, o filho de uma viciada em crack e cocaína pode sofrer de taquicardia, hipertensão, alterações comportamentais e dificuldade no aprendizado escolar na primeira infância.

Os solventes, que também são bastante usados porque são baratos, causam alteração no crescimento durante a gravidez. O bebê nasce com a fenda palpebral mais estreita e lábio superior mais fino.

Já maconha na gestação pode causar alterações neurocomportamentais e cognitivas, alterando o desenvolvimento da criança. “É preciso lembrar que isso é um fenômeno psicossocial. A gestante que é viciada em drogas precisa ter um pré-natal feito não só por um obstetra, mas também por psicólogo e psiquiatra.”


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O adolescente e as Drogas

A adolescência e uma fase do desenvolvimento humano em que ocorrem muitas mudanças, é uma fase conflituosa da vida devido às transformações físicas e emocionais vividas. Surge a curiosidade, os questionamentos, a vontade de conhecer, de experimentar o novo mesmo sabendo dos riscos, e um sentimento de ser capaz de tomar as próprias decisões. É o momento que o adolescente procura sua identidade, não mais se baseando nas orientações dos pais, mas  também nas relações que constrói principalmente com o grupo de amigos.

Para a grande maioria dos jovens, ter experiências novas (lugares, músicas, amigos e também drogas) não necessariamente trará problemas permanentes, e muitos se tornarão adultos saudáveis. Mas há jovens que passam a ter problemas a partir dessas experiências,e por conta disso a adolescência é um periodo de risco para o envolvimento com as drogas.

   

Ao menos em parte, os riscos podem ser atribuídos às próprias características da adolescência tais como:

  • necessidade de aceitação pelo grupo de amigos
  • desejo de experimentar comportamentos visto como "de adultos"
  • sensação de onipotência "comigo isso não acontece"
  • grandes mudanças comportamentais gerando insegurança
  • aumento da impulsividade
A curiosidade natural dos adolescentes é um dos fatores de maior influência na experimentação de álcool e outras drogas, assim como a opinião dos amigos. Essa curiosidade o faz buscar novas sensações e prazeres, o adolescente vive o presente e na sua busca por realizações imediatas  o efeito das drogas vai  de encontro a isto, proporcionando prazer  imediato.

O modismo é outro aspecto importante relacionado ao uso de substâncias entre adolescentes, pois reflete a tendência do momento, e os adolescentes são particularmente vulneráveis a estas inflluências. Afinal estão saíndo da infância e começando a sentir o prazer da liberdade nas pequenas coisas, desde a escolha de suas próprias roupas, e atividades de lazer, até a definição de qual será seu estilo.  A pressão da turma, o modelo dos ídolos e os exemplos que os jovens tiveram dentro de casa.


O papel da família na formação do adolescente

A família, por sua vez, pode atuar com o um fator de risco ou protetor para o uso de substância psicoativas. Filhos de dependentes de álcool e drogas apresentam risco quatro vezes maior de também se tornarem dependentes.

   

Mas o desenvolvimento da dependência irá depender da interação de:

  • aspectos genéticos
  • características de personalidade
  • fatores ambientais, que poderão ser protetores ou até mesmo de risco para o uso de drogas
É de fundamental importância o papel da familia na formação do adolescente. é função da família fazer com que a criança aprenda a lidar com limites e frustrações.

Crianças que crescem em um ambiente com limites e regras claras, geralmente são mais seguras e sabem o que podem e o que não podem fazer. Quando se deparam com um limite, sabem lidar com a  frustração.

Crianças criadas sem regras claras, buscam testar os limites dentro de casa, adotando um comportamento desafiador com os pais e, posteriormente, ao entrar na adolescência, repetem esse mesmo comportamento desafiador fora de casa. Além disso por não estarem acostumados a regras e limites, não aceitam quando estes lhe são impostos.

Alguns estudiosos afirmam que adolescentes desafiadores e que não sabem lidar com frustrações, apresentam maior risco para o uso de drogas.

Por outro lado, o monitoramento por parte dos pais  e um bom relacionamento entre eles, é um importante fator de proteção em relação ao uso de drogas.

   




Fatores internos

Dentre os  fatores internos que podem facilitar o uso de álcool e drogas pelos adolescentes se destacam:

  • insatisfação
  • insegurança
  • sintomas depressivos
Os jovens precisam sentir que são bons em alguma atividade, sendo que este destaque representará sua identidade e sua função dentro do grupo. O adolescente que não consegue se destacar, seja nos esportes, estudos, relacionamentos sociais, dentre outros, ou que se sente inseguro quanto ao seu desempenho, pode buscar nas drogas a sua identificação, além de empurrá-lo para experimentar atividades nas quais ele se sinta mais seguro.

Os sintomas depressivos na adolescência,  são por um lado normais, em virtude das grandes mudanças biológicas e psíquicas, mas  muitas vezes podem apresentar fator de risco. O jovem que está triste ansioso ou desanimado, pode buscar atividades ou coisas que o ajudem a se sentir melhor. Neste sentido as drogas podem proporcionar, de forma imediata, uma melhora ou alívio a esses sintomas. Quanto mais impulsivo e menos tolerante  à frustração for o adolescente, maior será esse risco.

Alguns estudos mostram que adolescentes que apresentam sintomas depressivos (se isolam da família e amigos, sentem-se infelizes, descontentes e incompreendidos, com baixa auto-estima) passam mais rápido da fase de experimentação para o abuso e, consequentemente, para a dependência.

   


Outros aspectos importantes em relação os uso de drogas na adolescência

  1. É no periodo entre a adolescência e o início da idade adulta que ocorrem os maiores níveis de experimentação e problemas  relacionados ao uso de álcool e outras drogas.
  2. Muitos jovens, apesar do pouco tempo de uso de substâncias, passam muito rapidamente de um estágio de consumo para outro, além de fazerem o uso de várias substâncias ao mesmo tempo. Por outro lado, uma grande parcela deles diminui significativamente o consumo no início da fase adulta, para edequar-se às obrigações da maturidade, (trabalho, casamento e filhos).
  3. Vários estudos demonstram que quanto mais cedo se inicia o uso de drogas, maior a chance de desenvolvimento de dependência

Principais fatores de risco no período da adolescência
  • grande disponibilidade de drogas
  • maior tolerância em relação ao consumo de algumas substâncias
  • Estresse gerado por conflitos familiares e falta de estrutura familiar como: pais distantes, dificuldade dos pais estabelecerem limites para o adolescente, mudanças significativas (de cidade, perda de um dos pais)
  • características de personalidade: baixa auto-estima, baixa auto-confiança, agressividade, impulsividade, rebeldia, dificuldade de aceitar ser contrariado
  • transtornos psiquiátricos: de conduta, de hiperatividade e déficit de atenção, depressão, ansiedade e outros transtornos de personalidade.


   


Uma palava aos pais

Ao descobrirem que o filho adolescente está usando drogas, alguns pais tendem a se sentirem culpados, questionando-se onde erraram na educação do filho, o motivo de tal fato estar acontecendo com eles já que nunca deixaram faltar nada em casa. Outros pais buscam a internação de seus filhos esperando um método de cura imediata. Há alguns que recebem a notícia acusando o grupo social a qual o filho pertence. A tentativa de ajudar o filho e redimir a culpa transforma um problema, possivelmente passageiro e de solução possível, numa tragédia que afeta violenta mente a vida da família e do jovem.
Há alguns casos em que se torna comum às famílias terem em casa uma "farmacinha" com analgésicos, calmantes, na qual as pessoas vão tomando, muitas vezes sem prescrição médica, pensando numa solução química para os seus problemas ou simplesmente para relaxar.
Há ainda o álcool que costuma ser usado no diminutivo como cervejinha, uisquinho entre outros, como forma de amenizarem os seus males. Esses elementos não são encarados como drogas. E para o filho ver o pai se embriagar e a mãe se dopar com calmantes se torna normal.
Diálogo: o melhor caminho
Procure dialogar com seu filho, uma conversa franca pode ter resultados além do esperado. Lembre-se não humilhe seu filho, sarcasmo e huminhação são armas poderosas, que podem ferir, de modo profundo, a auto estima dos adolescentes. Amedrontar também não é o melhor caminho.
Além de manter a calma, tente abrir espaço para reflexão. Seja franco e honesto mas não raivoso. Expresse preocupações e mágoa, se for o caso. Transmita seus sentimentos e convide-o a refletir.



Dê espaço para que ele se expresse, dê tempo para que ele pense ("você quer pensar nisso que eu te falei e conversar mais tarde? Depois a gente conversa de novo sobre isso, pois eu gostaria muito de saber sua opinião"). 

Transporte Casa Vida

O transporte é realizado em carro próprio com equipe composta de motorista especializado, enfermeiro e técnicos em apoio ao paciente


Comunidade Casa Vida, tratamento para dependência Química (Álcool e Drogas) Entre em contato conosco pelos telefones:
(11) 4717-1690 / (11) 4717-1514 (11) 94190-4879 vivo / 97267-1494 vivo Watts
Nosso endereço: Estrada Nova Caete nr 583 - bairro da serrinha - São Roque/SP -
E-mail: contatocasavida@yahoo.com.br

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Quem somos (Equipe Casa Vida)


A Casa Vida é um local especializado na internação para o tratamento da dependência química e alcóolica, priorizando o resgate da dignidade, autoestima, valores familiares e qualidade de vida do dependente químico e alcoolista, através de uma abordagem humana, permeada por uma sólida base técnica, que durante o tratamento irá conduzir o paciente à superação de seu problema e retornar ao convívio familiar e social de forma produtiva.

MISSÃO
Promover o resgate da qualidade de vida através de tratamento multidisciplinar especializado, possibilitando a superação dos danos biopsicossociais e a reinserção social do dependente químico e alcoólico , despertando e desenvolvendo as suas potencialidades.

VISÃO
Buscar de forma contínua a excelência, nos tornando referencia de qualidade, humanização e resultados positivos no tratamento da dependência química e alcoólica .

VALORES
• Ética
• Profissionalismo
• Valorização da Vida
• Humanização do tratamento
• Respeito a individualidade
• Responsabilidade social

Krokodil – A droga que apodrece o corpo


Krokodil – A droga que apodrece o corpo
droga apodrece carne


As autoridades sanitárias e os serviços de segurança do estado do Arizona alertam para o aparecimento de um novo tipo de droga caseira que degrada rapidamente o corpo humano e pode levar uma pessoa a morte em poucos anos.

Só no Arizona já foram registrados dois casos, os primeiros registrados no território americano, colocando as autoridades dos EUA em alerta.

Desomorfina, conhecida na Rússia como “krokodil” (crocodilo) é uma droga extremamente tóxica preparada a base de comprimidos de codeína, que mistura gasolina, solvente, ácido clorídrico, Iodo e fósforo vermelho. O nome da droga se deve as escamas, parecidas com a dos crocodilos, que aparecem na pele das pessoas que o consomem.

O consumo da droga leva a aparição de graves úlceras e erosões na pele que deixam os ossos expostos, isto é, apodrece a carne do corpo. Depois de um mês os danos são irreversíveis.

A maior ameaça relacionada a essa droga é o seu baixo custo e seu alto nível de causa de dependência (apenas uma ou duas aplicações para que a pessoa fique viciada). O efeito do “crocodilo” é tão devastador que chega a superar os danos causados pela heroína, podendo levar uma pessoa a morte em dois ou três anos.

O uso e a industrialização do “crocodilo” está se espalhando para os países vizinhos da Rússia e Europa. Em dezembro de 2.011, médicos poloneses da Universidade de Medicina na Silésia, informaram que pelo menos uma pessoa morreu por uso do “crocodilo” em Varsóvia, enquanto outros casos se confirmaram na Alemanha, República Checa, Ucrânia, França, Bélgica, Suécia e Noruega.

Seus efeitos colaterais são bizarros. Ela causa necrose no local onde é aplicada, expondo ossos e músculos. Casos de viciados precisando de amputação ou da limpeza de grandes áreas apodrecidas em seus corpos são cada vez mais comuns.

Krokodil é um substituto para uma droga de alto valor, a heroína. O princípio ativo do Krokodil, é a “desomorphine” que é vendida em alguns países da Europa (especialmente a Suiça) como substituto da morfina e é conhecida pela farmacologia desde 1932. A desomorphine é de 8 a 10 vezes mais potente do que a morfina. Trata-se de um opiáceo sintético que possui estrutura quase idêntica à da heroína.

DEPENDÊNCIA DE DROGAS É DOENÇA!

DEPENDÊNCIA DE DROGAS É DOENÇA!

Durante muitos anos e na maioria dos povos e culturas o uso abusivo de álcool e de outras drogas foi considerado falha de caráter, vício. Essa idéia dificultava muito o tratamento dos doentes, uma vez que a dependência química não era vista como problema de saúde.
Nem todos os usuários de drogas se tornam dependentes. Alguns seguem consumindo de vez em quando, enquanto outros não conseguem se controlar, usando a droga de forma abusiva. Ainda não se conhecem todas as causas da dependência e por isso não dá para saber, entre as pessoas que começam a usar drogas, quais serão usuários ocasionais e quais se tornarão dependentes.
Sabe-se que a pessoa se torna dependente possivelmente devido a uma memória que a droga cria no cérebro, ligada a situações emocionais e ambientais (familiares, sociais). Nessas situações, através de mecanismos desconhecidos, o indivíduo sente necessidade da droga.
Também uma maior predisposição biológica, que faz com que as drogas causem efeitos diferentes sobre o cérebro de cada usuário, tornando uns mais propensos à dependência que outros, pode explicar, em parte, o uso abusivo.
Há ainda a predisposição genética. Sabe-se, por exemplo, que a incidência de alcoolismo em filhos de pais alcoólatras é de três a quatro vezes maior do que entre os filhos de não-dependentes.
Na Classificação Internacional das Doenças (CID), a dependência de álcool e de todas as substâncias psicoativas está na categoria "transtornos mentais de comportamento", sendo considerada uma doença crônica e recidivante (o doente tem recaídas), caracterizada pela busca e consumo compulsivo de drogas.